sábado, 20 de outubro de 2012

Querido John - Nicholas Sparks


"Eu poderia falar de muitos livros, mas esse, em especial, eu acredito que tem a mensagem mais profunda e geral que um livro poderia passar. Quando começamos a ler, esperamos uma mera história de amor com final feliz. Nem imaginamos a carga de realidade que ele pode nos oferecer."

 

   O livro ‘Querido John’ conta a história de um rapaz, jovem, que não sabia muito que rumo teria sua vida. Ele servia ao exército dos EUA e vivia para isso. Em algumas de suas folgas,  visitava seu pai e em outras simplesmente ficava no campo de batalha. Em uma dessas visitas, conheceu a garota que o fez começar a mudar um pouco seus ideais. Em um primeiro momento ele não se deu conta da reviravolta que essa garota causaria em sua vida, mas a partir de um segundo encontro ele percebeu que sua vida já não seria a mesma.
   Apesar de não poder deixar o exército por ter que cumprir o tempo que se alistou, em suas folgas passou a sempre ir para casa de seu pai ou para a cidade da garota. Conheceu os pais dela, vivia seu cotidiano e experiências que marcaram a vida de ambos. No tempo que estava longe, trocavam cartas e ele começou a escrever mais ao seu pai. Mas com o tempo, as cartas de amor entre eles contando como estavam as coisas começaram a ficar mais escassas.
   Assim que seus anos no exército acabaram, ele teria a escolha: voltar para casa e viver com seu grande amor ou se alistar por mais alguns anos no exército. Essa escolha foi influenciada por uma carta, escrita pela garota. As palavras utilizadas foram fortes, o suficiente para mudar mais uma vez o rumo da vida do rapaz. 

   Esse livro foi capaz de mudar minha vida. Assim que o acabei de ler, sentia uma angustia, mas não sabia explicar o motivo. Eu fiquei pensando nessa história algum tempo depois de terminá-la, tentando encontrar razões para tamanho sentimentalismo que me envolveu.  Hoje já descobri o que me aconteceu e sei que essa leitura me ajudou a me entender um pouco mais.
   Por isso, sem dúvidas, eu recomendo o livro ‘Querido John’ a quem deseja um livro que ajude a se descobrir, a entender um pouco mais que a vida pode ser leve, apesar dos desafios. Tudo o que nos acontece nos faz crescer, nos amadurece e nos permite aceitar escolhas para sermos e fazermos quem amamos felizes.


Sinopse e comentários por Giovana Gimenez

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Por que ler Gibis, H.Qs ou mangás?

 Pernalonga
   Aqui postei ilustrações dos primeiros Gibis e/ou H.Q.s que fizeram parte do início da minha vida de leitora. Claro que tem muito mais e podem esperar, postarei várias idéias desse mundo não só da minha época, mas muitos outros que hoje se transformaram, se remodelaram pelos próprios criadores e viraram filmes e séries de TV. 
Turma da Mônica
Turma da Mônica
 Primeiros Gibis da Mônica
Turma da Mônica para aprender
Pernalonga 
                                             
                                                                                                            
                                                                                                                       
                                                           
Cebolinha e Mônica adolescentes
   Eu tive uma ideia esses dias, cheguei a postar, acabei apagando, mas depois vi que era legal.

   Você que não curte muito ler, bem achei estranho dizer isso, pois quem entra aqui a maioria gosta de ler. Enfim, isso pode ser passado aos amigos. 

   Eu me lembrei que a primeira vez que li algo não foi um livro e sim um gibi, e do Pernalonga, era o que tinha na época. Eu tinha acabado de conseguir ler sozinha as primeiras palavras, uma frase inteira, no caso o balãozinho da fala do Pernalonga, esse coelho tão famoso e abusado.

Turma do Pernalonga
   Fiquei tão feliz e fui correndo contar pra minha mãe, nunca me esqueço. E isso pode ter sido o começo, o impulso inicial do gosto pela leitura. Meu pai só lia Gibi pra mim e meus irmãos, quase sempre os da Turma da Mônica, sou apaixonada até hoje por eles, aprendi a desenhar, observando os traços do Maurício de Souza. Enfim, um Gibi, uma HQ, um Mangá, podem fazer muito bem pra quem não gosta muito de ler, pois aos poucos você se interessa, primeiro por um livro ilustrado, depois um com menos ilustrações, depois um que foi base de um filme, e aí de repente você quer ler de tudo. 

   Não tenha vergonha de não gostar muito de ler ou não ter facilidade de ler rápido, pegue aos poucos, pode ir pela capa, não tem problema, se o conteúdo for ruim troque, leia a entre capa e o resumo da história, de repente, ela fala coisas com as quais se identifica e por aí vai.

   Tenho certeza que não importa como vai começar, o que importa é que pegue gosto, pois ler deve ser antes de tudo um prazer, depois se torna fácil para se tornar algo imprescindível na sua vida.


  Abraços!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Fada que Tinha Ideias - Fernanda Lopes de Almeida

 

   Lançamos uma enquete na page do facebook, Leituras Cativantes para ter uma ideia do que nossos amigos, colegas e seguidores tiveram com a primeira experiência com a leitura, tendo sido ela , boa ou ruim, inesquecível e apaixonante, entediante, obrigatória, aleatória, enfim, apenas como curiosidade e como oportunidade de trocar ideias sobre livros lidos e a experiência da primeira vez com um livro, afinal tudo tem sua primeira vez não é?

   Eu dei minha contribuição falando sobre um livro infantil , afinal eu era bem criança e já curtia muito ler.O livro que me lembrei, posso até estar errada, pois lia muito, foi "A fada que tinha ideias", e foi uma experiência marcante, não sei porque, talvez pelo fato de as crianças terem uma facilidade enorme de memorizar as coisas que gostam e como eu tinha recém aprendido a ler, foi muito gratificante.


A Fada que Tinha Ideias
Fernanda Lopes de Almeida
Edú (Ilustrador)
Editora Ática


A fada que tinha ideias apresenta a divertida história da pequena Clara Luz, uma fada que se nega a aprender pelo antiquado livro das fadas, porque quer inventar suas próprias mágicas. Sua teoria para explicar o mundo é quando alguém inventa alguma coisa, o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado. É por isso que Clara Luz não para de ter ideias mirabolantes faz bolinhos de luz, cria a chuva colorida, inventa a brincadeira de modelagem de nuvens e escorrega no arco-íris com sua professora de 'horizontologia'. Em sua incessante luta contra as idéias e mágicas emboloradas, ela conquista o cargo de conselheira do palácio das fadas. Clara luz é irreverente, sem saber que o é, acha normal inventar, criar, questionar, encontrar novos ângulos para ver o já visto.



   Faço até um adendo, não só compartilhando minha primeira vez com um livro como também indico o livro e a autora, que já são um pouco antigos, afinal deve ser mais ou menos dos anos 80, encontrarão em sites de vendas ou em livrarias, não acho difícil, pois foi um livro de sucesso, de uma autora super consagrada e atuante na linguagem infantil, aos pais de crianças até 10 anos mais ou menos, claro dependendo da cada uma.

   Eu me identifiquei com a personagem, afinal sempre fui super metida a querer fazer coisas diferentes e mudar o mundo, pra melhor claro, deixando ele mais bonito e criativo, hehe!
   Se quiser participar sinta-se a vontade, conte sobre seu primeiro livro e como foi a experiência em lê-lo.

Fernanda Lopes de Almeida   
   Pra finalizar, fiz uma pequena pesquisa sobre a autora e descobri que ela prefere não aparecer, mas que suas histórias apareçam, agrada a crianças, jovens e adultos. 
   Querem saber eu vou ler o meu primeiro livro de novo, ai que delícia, voltar à infância!
   Para quem se interessar há uma entrevista com a autora, que pode ser acessado clicando aqui!




Não resisti e postei fotos de outros livros e do rosto simpático da autora.