terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Culpa é das Estrelas - John Green


Alguns infinitos são maiores que outros. 
"Você vai rir, chorar e ainda querer mais."


   Logo no primeiro capítulo, cultivei uma paixão platônica por Hazel, uma guria de sensibilidade própria, personalidade ímpar, leitora voraz e inteligente mas extremamente modesta, sem grandes esperanças, que através do autor John Green, narra sua historia de forma sincera, sombria e engraçada. Depois de seu diagnóstico de câncer nos pulmões, graças a algumas drogas, tem a expectativa de viver alguns poucos anos mais. Tem como única fiel companhia seu tubo de oxigênio portátil, até conhecer Augustus numa das sessões do grupo de apoio a pessoas com câncer, um cara charmoso em sua essência. Eles começam por trocar leituras comprovando que pessoas que leem os mesmos livros que você, tem roteiro para sua alma, por mais enigmático que seja, e começam a ter pontos em comum, curiosidades e ambições.

   A partir daí, inicia-se uma historia de contrapontos, de como as pessoas vêem a dor como um bicho de sete cabeças, de como elas tem medo da dor, e por causa disso se limitam a tudo e acabam complicando algo que poderia ser simples. É um livro um tanto triste sim, pela temática que, querendo ou não, gera um certo aperto no coração, mas uma história bonita, cheia de ironias, que não dá ao leitor a ilusão de um incrível milagre ao fim, ou de que o amor vai fazer tudo virar um mar de rosas, mas a sensação de que "agora é a hora!".

   Sinceramente, a partir da sinopse, imaginei: "bla bla bla câncer, bla bla bla melação", afinal, as pessoas adoram chorar com tragédias dramáticas que as fazem pensar em como a vida é boa por não precisar enfrentá-las. Enfim, deixei meu preconceito de lado e comecei a leitura, e, usando as palavras de Martha    Medeiros, descobri nele um livro pra se interromper em algum trecho especialmente tocante, encostá-lo contra o peito, fechado, pensar no que foi lido, abrir e continuar a viagem. É um tanto impossível explicar ou justificar o misto de emoções em montanha russa que se sente ao lê-lo.

   Me cativou provavelmente pela forma gentil e leve de escrita, ao mesmo tempo tão verdadeira e sarcástica que chega a ser cruel. Alerta sobre começarmos a ver o que há de melhor nas pessoas, em vez de nos preocupar mais com suas limitações criando um "falso ajudar".

"Meus pensamentos são como estrelas que não consigo arrumar em constelações"

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Eldest - Christopher Paolini


     Eldest - A Herança
                 Christopher Paolini, 2006
                                        Editora Rocco

   Segundo livro da saga A Herança o qual li apressadamente logo em seguida de Eragon, pois queria muito saber o desenrolar da história. O interessante dessa obra é a intercalação entre os acontecimentos, em tempos cada capítulo leva a uma determinada situação, ora Eragon, ora Roran, ora Nasuada, o que deixa o leitor ainda mais ansioso, pois no próximo capítulo que continuaria os fatos entra outra cena, e dessa forma você não sabe se fica revoltado ou se lê o livro rapidamente para chegar na continuação dos episódios. O que me chamou atenção nessa saga é que mesmo Eragon sendo o personagem principal, ele assume compromissos dos quais deve explicações, e não faz apenas o que bem entende, exercendo assim uma ideia de hierarquia, o que é difícil de se entender hoje que para sermos bons lideres temos de ser liderados.

   Em Eldest, os Varden ainda se recuperam da batalha em Farthen Dur, enquanto isso Ajihad, Murtagh e os Gêmeos saem a caça dos Urgals que fugiram pelos tuneis de Farthen Dur, quando são pegos de surpresa por outro grupo de Urgals. Ajihad é morto e Murtagh e os irmãos bruxos são capturados. Nasuada assume a posição do pai logo após sua morte e é intitulada líder dos Varden, e Eragon volve-se seu vassalo.
   Eragon se torna membro do Clã Durgrimst Ingeitum, do qual seu amigo Orik faz parte, e juntamente com ele e Arya partem para Ellesméra, a terra dos Elfos para dar continuidade ao seu treinamento de Cavaleiro. Após conhecer Islanzadí, rainha de Ellesméra, Eragon toma ciência da existência de algo em que ele já não acreditava mais, O Imperfeito que é Perfeito...

   Para quem já leu Eragon, o segundo livro da saga trás batalhas,  intrigas, suspense, diversas descobertas e acontecimentos, que os deixarão instigados pela história.

Veja a resenha do primeiro livro, Eragon CLICANDO AQUI.

Saiba mais sobre a saga acessando www.eragon.com.br.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

“Ai meu Deus, Ai meu Jesus- Crônicas de Amor e Sexo."


  Se você procura um livro para se divertir e refletir, a melhor pedida é o “Ai meu Deus, Ai meu Jesus- Crônicas de Amor e Sexo, do Fabrício Carpinejar.

  “Para o homem, o amor é prêmio de bom sexo. Para a mulher, o sexo é brinde de amor verdadeiro. Os dois estão sempre certos.” Fabrício Carpinejar.




  O poeta e cronista gaúcho Fabrício Carpinejar, traz seu lançamento mais recente, o livro: Ai meu Deus, Ai meu Jesus - Crônicas de Amor e Sexo, pela editora Bertrand Brasil. Que é uma ótima pedida pra quem gosta de textos curtos, precisos e encantadores.
Carpinejar, compõe seu livro como sua fala: Rápido e "espertamente inteligente".

  O livro é composto de breves crônicas dos dois temas. Onde são relatados fatos do cotidiano e de relacionamentos. O livro vem recheado de dicas quase que obrigatórias dessas de conselhos de amigos, Ai meu Deus, Ai meu Jesus!

  O que transforma esse livro uma leitura obrigatória é a forma como ele é narrado, parece conversa entre amigos, DEMAIS!

  “Não confie na frase de sua avó, de sua mãe, de sua irmã de que um dia encontrará um homem que você merece. Não existe justiça no amor. O amor não é censo, não é matemática, não é senso de medida, não é socialismo. É o mais completo desequilíbrio. Ama-se logo quem a gente odiava, quem a gente provocava, de quem a gente debochava. Exatamente o nosso avesso, o nosso contrário, a nossa negação. O amor não é democrático, não é optar e gostar, não é promoção, não é prêmio de bom comportamento. O melhor pra você é o pior. Aquele que você escolhe infelizmente não tem química, não dura nem uma hora. O pior para você é o melhor. Aquele de quem você quer distância é que se aproxima e não larga sua boca.”- Fabrício Carpinejar.





  “Uma mulher não deseja um homem imprevisível. É mentira. Busca alguém que inspire confiança e segurança, que possa contar e fazer segredos, que saiba o que esperar dele para se desesperar por ele. Um homem que ela tenha certeza que estará junto diante das mais fortes incertezas. A verdade é que a mulher procura um homem previsível, mas intenso. Nunca monótono, nunca parado, nunca acomodado. Que viva sempre a mesma rotina com o ímpeto da descoberta, que renove o arrebatamento diariamente. Um homem capaz de amá-la como se fosse sempre transar.” – Fabrício Carpinejar.


Que seja uma leitura cativante... =.)