17 de dezembro
de 2013
Querido amigo,
Estava observando a prateleira de livros, numa tarde quente e preguiçosa,
quando me surpreendi com a lombada branca e verde desta história. Sentindo-me
uma invasora e com o anseio em desvendar a vida de Charlie, cada carta sincera
tornou-se uma folha de um diário ao qual deveria ser lido sem pudor ou mágoa,
somente por curiosidade em entender o “mundo” que Charlie compartilha com o
leitor.
Numa narrativa jovem, o leitor se envolve com este mundo através do olhar
de Charlie, que nos guia para as profundezas de uma vida juvenil com uma
inocência real e infantilizada. O drama familiar, as paixões confusas, o sexo,
as drogas se entrelaçam nas cartas e faz o leitor viajar com os conflitos
naturais gerados e que a partir disso, o faça encarar a vida do centro da pista
de dança com aquela música certa que nos torna INFINITOS! “A luta entre apatia
e entusiasmo marca o fim da adolescência de Charlie nesta história divertida e
ao mesmo tempo atordoante.” Assim, “por meio de Charlie, Stephen Chbosky criou
uma história de amadurecimento profundamente emocionante.”
Ao final da última carta fui impelida a reler cada página porque quis
sentir tudo o que Charlie compartilha, sem medo de me envolver com os
personagens do livro... Uma leitura para todos os leitores que vivem os dramas
com os personagens sem vergonha de se sentir parte da história ou chorar, rir
junto com o protagonista.
PS: não deixem de assistir o filme ou se já assistiu leia o livro; esta é
uma leitura obrigatória para os jovens de idade e coração.
Com
amor,
Akemi